sábado, 23 de maio de 2015

O Meu pé de Laranja Lima (José Mauro Vasconcelos) - leitura de maio


Estava passando o tempo pela internet, quando me deparei com o blog Depois que Li de uma menina parecida comigo, que gosta de ler. Em umpost sobre seus hábitos de leitura ela comentou que um dos livros que a tinha feito chorar foi O Meu Pé de Laranja Lima. Fiquei super curiosa, porque apesar de burra velha, nunca tinha lido.

Já estava com planos de comprar outros livros no dia seguinte e aproveitei para fazer mais essa aquisição. Bela surpresa! Um dos livros mais lindos e doces que já li na vida. Sim, mesmo burra velha, mesmo sem as ilusões infantis, ainda assim, esse livro mexeu muito comigo e me fez lembrar até mesmo a própria infância.

O livro conta a história do menino Zezé, que vem de família muito pobre, mas que possui uma imaginação aflorada. Arteiro, apronta muito pela vizinhança. Inteligente demais, essa criança possui uma sensibilidade de adulto e é capaz de ver além das brincadeiras. Duas amizades se desenrolam ao longo da leitura, a com o pé de laranja lima do seu quintal e com o Português, um vizinho do bairro. Inclusive, o bairro é Bangu, aqui do meu ladinho. Me senti em casa reconhecendo o nome das ruas.
E por que eu chorei? Porque a história dessa criança é tão linda, cheia de sonhos, mas também cheia de dor. E porque é possível se jogar nessas amizades como se fosse você na história. E porque no final tem um plus inacreditável, daqueles melodramáticos. Depois que acabei de ler, ainda fiquei 1 hora soltando algumas lágrimas tímidas enquanto meu marido me julgava. E sobre ter lido quando adulta, não poderia ter sido melhor. Se você já leu mais novo, leia de novo. Sua imaturidade provavelmente não deixou entender toda a beleza dessa história.

Sabe O Pequeno Príncipe? Então, não deixe de ler a nossa versão tupiniquim. Ah! O livro é tão bom, que li em uma tarde e uma noite do mesmo dia que comprei.


OBS: Eu sei que pulei março e abril no ciclo da leitura, mas vou recuperar esse resultado. Próxima parada: “Depois de Auschwitz”.

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Primavera Eterna (Paula Abreu) – livro de fevereiro



Enquanto eu procurava o livro FIM pela livraria, encontrei esse outro na mesa e me pareceu uma leitura tão leve que não pude deixar de comprar.

Primavera Eterna é da autora Paula Abreu, uma pessoa como eu e você, que decidiu um dia que deveria começar a escrever, bem como sonhou desde criança. Na verdade, me apaixonei pela capa do livro e pela história envolver uma publicitária (no caso, minha querida profissão).

O livro conta a história de uma mulher jovem, a Maia, que tem uma carreia promissora no Brasil e um namoro que parece perfeito. Mas, na verdade, está presa num passado infantil, onde encontrou seu primeiro amor. Em uma viagem de família, conhece Diogo, um menino que parecia um sonho. Já de volta para a cidade, Maia descobre um dia que Diogo se mudou para os Estados Unidos com a família e seu mundo se transforma em dor e saudade. Ao longo do tempo, eles trocam algumas correspondências, mas nada com muito sucesso. Enquanto Maia alimenta esse amor de infância, Diogo parece apenas crescer em Nova York. É por isso que a personagem decide, em um dia qualquer, viajar para NY e encontrar esse passado. Daí desenrola a história do reencontro e como as coisas podem ser diferentes quando são vividas e não mais sonhadas.


Li em 2 dias se não me engano. O livro é muito leve, a narrativa simples, e a história mamão com açúcar que de vez em quando faz muito bem para a alma sair do peso do dia a dia tão maduro. Lei quando estiver afim de esvaziar a mente.

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FIM (Fernanda Torres) - livro de janeiro



Esse ano, além da minha meta de varrer o Netflix, também quero varrer minha biblioteca e as livrarias mais próximas, porque ler pra mim é como beber pra quem gosta de cerveja. Pretendo ler 1 livro por mês, ou pelo menos, 12 no ano. Então, comecei pelo FIM.

FIM é o primeiro livro da Fernanda Torres. Sobre a escritora, acho que dispensa comentários. Para mim, uma das melhores comediantes que me faz rir só de estar parada. Com tanto burburinho, não pude deixar de conferir a obra. Mas, não foi muito bem como eu esperava.

O livro conta várias histórias de homens no final de suas vidas. Todas as histórias de cruzam. Grandes amigos de juventude que possuem amores cruzados, esbórnia a vontade e fins não muito glamurosos. As histórias se passam na Zona Sul do Rio, com as praias e bordeis como principais cenários. Sendo bem sincera, achei as histórias chatas, só isso. E serei julgada por 99% da população depois dessa afirmação? Serei. Mas é a minha percepção. Desculpem-me. Achei a narrativa enrolada, e no fim do primeiro capítulo eu já não sabia quem eram os personagens de tantos nomes misturados. Pensei em desistir de ler, mas se desistisse não teria moral alguma para criticar. Então, fui até o fim do FIM, e chateada demais, continuei achando ruim. Eu estava numa expectativa tão grande por essa leitura, e o escolhi para ser o primeiro livro da minha saga leitora do ano, que quando me deparei com a história fiquei muito decepcionada.


Mas, essa foi uma percepção minha e como já disse, o burburinho em cima dele é tão grande que talvez eu seja o E.T.. Por isso, leiam e tirem suas próprias conclusões.

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