segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A Vida é Bela


Continuando com as metas de 2015, esse post reúne umas três. Primeira: vou revirar o Netflix e honrar meus R$ 18 reais mensais investidos. Segunda: vou escrever sobre os filmes que vejo porque minha memória não é uma Brastemp e assim, quem sabe, eu me lembre do enredo com mais facilidade quando estiver nas rodinhas de amigos cinéfilos. Terceira: vou escrever nesse blog, apenas.

Você que já viu esse filme sabe que fiz uma ótima escolha para começar. Eu confesso, apesar de antigo e em looping na sessão da tarde, eu ainda não tinha dado a atenção merecida. A Vida é Bela é um filme italiano (primeiro motivo de não ter me feito sentir vontade de ver antes - minha máxima culpa). La vita é bella conta a história de uma família judia que vai parar em um campo de concentração. Sabe filmes que usam o nazismo como pano de fundo? Então, não sei porque ainda insisto em ver se sei que vou me debulhar em mar de lágrimas. Mas cada um sempre conta essa atrocidade de um jeito diferente, e a desse filme é sensacional.

Guido, o pai, Dora, a mãe e Giosué, o filho fofo. Três personagens que se convertem em um: a fé.


A história começa bem leve, com o encontro de Guido e Dora pela cidade. Se apaixonam, sempre com muito humor. Na transição do tempo, surge Giosué. A guerra já é uma realidade e no dia do aniversário do menino a surpresa acontece: a família é levada para o campo. Guido, sempre muito espirituoso, consegue usar a criatividade a seu favor. Cria uma história fantástica sobre o campo de concentração para convencer o filho de que aquilo não se passa de um jogo. Cada tarefa garante pontos que, somados ao final de tudo, rendem um super prêmio: um tanque de guerra de verdade.


A história vai se desenrolando e vamos encontrando nesse pai um amor sem igual pela sua família. Enfim, é mais um filme sobre a guerra, mas não é só mais um filme. O final é surpreendente (pelo menos pra mim foi). Mais surpreendente ainda é ver como há muita qualidade longe de Hollywood. Super merecido eles terem ficado com o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999, desbancando Central do Brasil. Chorei muito e recomendo a todos.



Agora, até a próxima, com mais clássicos ou algum besteirol qualquer.


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sábado, 3 de janeiro de 2015

Ano novo, tudo novo?


Chegou 2015! Dizem que quando um ano novo chega, uma vida nova vem também. Poucas vezes escrevi uma listinha de metas (acho que nunca!). Mas faço uma listinha mental mesmo, com coisas que gostaria que acontecessem. Uma delas envolve esse lugarzinho que está comigo desde os primórdios das redes sociais. Nem sempre dou a atenção que ele merece, por isso, vamos mudar isso aqui!

Este ano me comprometo, publicamente, a escrever uma poesia, poema, soneto (ou seja lá o que for de bonito) por mês. Bom, tentarei que seja bonito. Na verdade pensei em algo mais impactante como 365 poemas, um por dia. Mas não quero me iludir achando que vou conseguir inspiração em um ano todo. Vamos começar aos poucos. No mínimo farei 12. Olha que avanço!?

Para começar, vou relembrar meu primeiro poeminha de quando eu tinha 11 anos. Escrevi sobre o amor, sem fazer ideia do que ele realmente era. De qualquer forma, saiu alguma coisa e eu ganhei um concurso da escola (só acho que a professora deveria ter me alertado que o amor não era essa dor toda). E lá vamos nós:

Você sabe o que é o amor?

Você sabe o que é o amor?
Aquele sentimento por tantos ditos
e por poucos sentidos

O amor! Aquele que arde por dentro
e transforma em cinzas todos os nossos sentimentos

Aquele que depois que chega,
é difícil ir embora
e quando vai
tudo embolora

Aquele que eu dizia ter 
por alguém que nem conseguia me ver

Você sabe o que é o amor?
Aquele sentimento tão bonito e apavorante
que você começa a sentir em um instante

Você sabe o que é o amor?
Aquilo que dói
Aquilo que machuca
Aquilo que corrói

Você sabe o que é o amor?
Aquilo que só por te ver
me estimula a viver

Então? Descobriu o que é o amor?
Pois então posso dizer:
Estou amando você.


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