domingo, 28 de outubro de 2018

Budapeste - roteiro do primeiro dia em Buda


Budapeste foi minha primeira parada na minha primeira euro trip, na minha primeira viagem sozinha. Ufa, muitas primeiras coisas. E eu fiquei totalmente encantada com essa cidade.

Não conhecia ninguém que já tivesse visitado Budapeste, por isso, usei muita dica de blogueiros e youtubers. Fiquei viciada nos vídeos do Louco Por Viagens. Eu não sei dizer quantas vezes dei play nos roteiros dele, além de anotar cada diquinha de onde comer e o que fazer.

Basicamente, meu dia em Budapeste começou atravessando a Ponte das Correntes, super famosa e importante na cidade. No passado a travessia entre Buda e Peste, quando eram cidades diferentes, era feita apenas pelo Rio Danúbio. Depois de uma confusão com um cara importante da cidade que não conseguiu atravessar o rio a tempo para um funeral, ele decidiu construir essa coisa linda e imponente.



Logo depois fui para a região do Castelo de Buda, que não é bem um castelo. Na verdade é um complexo com construções históricas, museus, pátios. É lindo! Pra chegar lá peguei um funicular que sobe e nos deixa lá em cima sequinhas e sem cansaço. Se quiser, dá pra ir caminhando morro acima. Não é meu perfil! Lá só aceita moeda local, então garanta ter uns florins. Tem uma casa de câmbio na rua ao lado direito da saída da ponte das correntes. Não faça como eu que andou em direção ao lado esquerdo e não encontrou nada além de muito sol, calor e deserto.



Subindo, conheça toda a parte do castelo, a vista maravilhosa, a troca de guardas. Muito incrível.



Seguindo, a próxima parada é a Igreja de Matias, de uma arquitetura que eu ainda não tinha visto em nenhum lugar. Ela é a igreja católica mais famosa de Budapeste. Nos arredores da igreja está o Bastião dos Pescadores. QUE LUGAR! Não consigo explicar a beleza desse cantinho. É super único. Um grupo de pescadores na Idade Média era responsável pela guarda do lugar, por isso o nome. Para subir e ver a melhor vista você vai precisar desembolsar mil florins.






Depois do Bastião, segui para a biblioteca Nacional que estava fechada. Então fui direto para a Torre de Maria Madalena, uma igreja em ruínas devastada pela guerra. A vista é boa lá de cima, mas tem degrau pra dar e vender. Parei na metade porque sou dessas.



De lá passei no Portão de Viena, nada demais, apenas uma passagem entre a região do castelo e a rodovia que liga à Viena.

Para almoçar escolhi o Jamie's Italian Buda Castle, restaurante do Jamie Oliver. Como Budapeste não é uma cidade cara, gastei 17 euros (4.903 florins) por lá. Como eu ia fazer um almojanta valeu super a pena! E ainda estava magnífico.




O dia ainda estava claro e era cedo, então aproveitei para ir logo na Budapeste Eye, que já fica no lado Peste. Uma roda gigante para ver a vista do alto não é nada mau, né?



Assim fechei o primeiro dia em Buda de Budapeste. Foi maravilhoso e minha primeira experiência na Europa não poderia ter sido melhor.

Uma dica para quem for na primavera/verão: prepare-se pra muito calor. Apesar de carioca, os 30 graus de lá foram de longe os mais quentes que senti em toda a vida.

Para contar mais fiz esse vlog com as dica:








Viajar sozinha - minha primeira vez e experiência


Eu não sei explicar muito bem como e quando começou a acontecer, mas sim, sou viciada em viajar. Minha primeira viagem no mundo não foi muito bem mundo, porque na verdade saí do Rio de Janeiro para Paraty. Mas foi a primeira vez que gastei meu próprio dinheiro para passar férias em algum lugar, ficar em uma pousada e fazer passeios por aí. E foi incrível, tirando o fato de que fiquei muitas horas no buzão, além de ter escolhido mal a pousada (longe, só com ventilador de teto num calor de 40 e outras cositas más). Mas tudo bem, foi incrível sim! Desde então lembro de mim desesperada para garantir algum destino nas férias.



O fato é que sempre tive companhias para minhas viagens. Mas um dia, isso mudou. E quando mudou não cogitei ficar sem viajar só porque estava sem companhia. Eu ainda queria (e quero) conhecer o mundo e não eram férias descasadas que me fariam parar. Além disso, eu passei por uma mudança radical na vida. Um dia me vi sozinha, em outro emprego e outra cidade. Por isso, senti ainda mais vontade de voar como nunca voei. E como não pensar em Europa quando se pensa em voar bem voado? E lá fui eu, começar a planejar minha primeira grande viagem internacional e, SIM, sozinha!

Pensar em Europa sozinha pode ser meio assustador. Pensar em Leste Europeu com línguas tão diferentes parece mais assustador ainda. Mas naquele momento nada me impediria. Eu estava mais empolgada do que criança brincando com caixa de papelão. Escolhi o leste porque era mais barato, ou dessas. Os países que fui nunca estiveram na minha lista de tops, mas quando terminei de passar por todos eles me perguntei porque não estavam! Eu passei por Budapeste, Viena, Bratislava, Praga e Berlim.



Entre comprar as passagens e chegar lá foram alguns meses de muito planejamento. Assisti muitos vídeos no youtube para me ajudar a criar os roteiros, li muitos blogs, estudei bastante sobre os países e costumes e também li muito sobre como viajar sozinha. Isso me ajudou muito a não ficar tão perdida por lá. Como os idiomas eram muito diferentes bateu um medinho se eu conseguiria me comunicar em inglês. Mas todos falam alguma coisa, mesmo que básica. Não passei perrengue para me comunicar em nenhum momento.


Meu primeiro drama em viajar sozinha era o próprio avião. Seria minha primeira vez com mais de 6h de viagem, sem ninguém conhecido do lado pra apertar a mão quando rolasse uma turbulência. Sim, eu tenho medo de avião, me julguem. Por isso, fiz questão de escolher uma companhia aérea que parecia muito bem organizada para a experiência no ar não ser traumática. Paguei mais caro na passagem voando de KLM, mas não me arrependo. Chegar bem, sem traumas de vôo com certeza fez diferença. Além disso ganhei uma conexão em Amsterdam e senti o cheirinho dessa cidade maravilhosa que cheguei já querendo voltar.



Outra coisa que me assustava era se eu seria capaz de andar de transporte público. E sim, fui muito capaz. Primeiro que o transporte funciona mesmo! É tão pontual, organizado e sinalizado que não tem como se perder. Além disso o Google Maps foi meu melhor amigo. Ele me indicava maravilhosamente bem onde eu deveria ir, em que ponto pegar ou descer, quantos pontos até meu destino. Sério, Google Maps mudou minha vida depois dessa viagem. Adquiri o hábito de usar até aqui em SP.



Também fui muito esperta em levar um tripé para celular. Eu sou a louca por fotos e não poderia depender de ninguém para fazer meu primeiro book glamour europeu. Achei um tripé de apenas 30 reais no Mercado Livre e fui muito feliz em carregar o bichinho pra cima e pra baixo. Viajando sozinha você pode sim pedir ajuda pra qualquer outro viajante no bom e velho jeitinho camarada (nesse caso indico caçar asiáticos para garantir boas fotos), mas nada como ter a liberdade de definir seu ângulo, além de tirar quantas fotos quiser. Liga o timer e vai ser feliz! Claro que o fato de estar em lugares seguros me deu a liberdade de largar o celular em qualquer lugar, mas sempre com cuidado e atenção. Pra carioca rata de Rio isso não é um problema.



Como estaria sozinha e não teria ninguém do lado para fazer aquela cara "e agora?" para achar algum lugar, decidi sair do Brasil com chip de dados para Europa. Outro ponto para mim (na verdade pros blogs que me indicaram essa esperteza). Ter internet o tempo todo me fez ir pra cima e pra baixo sem medo, fazer muito stories e mudar roteiro do nada, porque sim de novo, essa é uma das melhores partes de viajar sozinha: fazer o que quer.



E essa mensagem é a que vai fechar esse post. Viajar sozinha é libertador. É andar o quanto quiser. É decidir que quer acordar cedo ou tarde sem ninguém do seu lado reclamando por isso. É viver com intensidade cada experiência porque é só com você mesmo que dá pra partilhar o momento. É mudar o roteiro no meio dele porque simplesmente quis sem perguntar "tudo bem pra você?". É comer exatamente o que quer comer, gastar exatamente quanto quer gastar. É se permitir conversar com pessoas novas. É perder a vergonha de pedir ajuda e se sentir muito bem quando percebe que deu tudo certo.



Viajar sozinha deveria estar nos seus planos, nem que seja pelo menos apenas uma vez. Você vai perceber que estar em um lugar novo, vivendo tantas coisas novas, vai fazer você se sentir mais viva, mais capaz, mais poderosa. E no fim, você nem vai lembrar que estava sozinha. São tantas coisas diferentes para experimentar que o fato de estar sozinha vai passar despercebido com certeza.

Espero ter tirado o seu medo de ir por aí sem companhia. Se der alguma coisa errada (capaz de dar uma coisa ou outra como quando quase perdi o trem de Viena para Berlim) tudo bem! É história para contar. O fato é que quando você voltar para casa cheio dessas histórias na mala fatalmente já estará procurando novas passagens para o próximo destino porque isso vicia. Prepare-se, eu avisei!


sábado, 27 de outubro de 2018

Mercadão de Pinheiros em São Paulo


Quem vem visitar São Paulo pela primeira vez já lembra logo de dar aquele check no Mercadão Municipal que fica na região do centro da cidade. Eu mesmo assim que vim morar aqui já fui lá correndo pra ver de perto o sanduiche de várias camadas de mortadela (não tive coragem de comer rs).

Mas poucos sabem que existe um outro mercado também muito legal, cheio de frutinhas, queijinhos, restaurantes e cafés. O Mercado Municipal de Pinheiros fica muito bem localizado, pertinho da estação de metro Faria Lima. E é super pertinho da minha casa, mas demorei pra ir lá conferir. Esse fim de semana tirei da lista e fui pessoalmente conferir. E claro, amei!!!




Ele é menor, mas tem tudo o que a gente costuma querer encontrar, de frutas à carnes. Além disso gostei muito da variedade de restaurantes. O Napoli Centrale pareceu super legal, com preço acessível e proposta interessante fazendo a gente se sentir na Itália. Ok, não comi lá. Mas quem estava nas mesas parecia feliz hehe





Fiquei surpresa quando vi um Café Mocotó. Claro que é ponto certo pra quem é fã desse chefe super famoso!



Fiquei chocada quando vi abóboras inteiras, no melhor estilo americano!




Também achei super legal achar em pleno mercadão de Pinheiros lojinhas de artesanato com peças feitas pelos índios xingú. Amei muito cada detalhe!





Tem também aqueles famosos nuts que a gente ama pra ficar focado na dieta, porque somos #fit sim!



Além de todas essas maravilhas fiquei feliz de passear na rua Teodoro Sampaio (que fica atrás do mercadão) cheia de lojinhas baratinhas com coisas pra casa, roupas, sapatos, cama, mesa e banho! 



Então não deixem de conhecer o Mercadão de Pinheiros! Ele fica na rua Pedro Cristi, 89 e fica aberto de segunda à sábado de 8h às 18h. Se quiserem uma dica para almoçar, cheguem 12h e garantam um mercadão só seu, sem filas!