O concurso do ano passado...Da próxima vai!

Era uma vez um mar. Era uma vez o mar de Copacabana. Diziam todos ser um belo mar, com bela paisagem o envolvendo e belas pessoas se envolvendo . Mas havia um homem que não se sabia porquê, andava sempre por aquele mar. Era um homem distinto de roupas elegantes, olhando sempre fixo em direção ao mar. Tanto mistério havia de ter uma explicação, motivo que levou aquele garotinho a indagar ao senhor:
__ Moço, por que você sempre vem aqui a esta hora e olha tanto para a água?
__ Ora menino, por que tanta curiosidade?
__ Eu sempre venho aqui para jogar bola. E você, ah...Sempre com esta cara, com olhos esbugalhados e sem se mexer.
__Então você vem sempre jogar bola?
__Sim. E você o que faz?
__Menino, quando tinha sua idade também vinha aqui jogar bola e fazer castelinho. Quando fiquei jovem conheci uma mulher que amava o mar. Vinha todas as tardes para ler na areia. Gostava de olhar para a água batendo em seus pés. Nos apaixonamos e vínhamos sempre aqui. Por uma força do destino, seu pai mudou-se de cidade e a levou com ele. Perdemos o contato e nunca mais nos falamos. Hoje, venho olhar o mar com a esperança de encontrá-la e dizer que foi o grande amor da minha vida. Agora você vem ao encontro do mar para brincar, talvez mais tarde faça como eu. Venha até ele recordar boas memórias e reviver a esperança de encontrar um grande amor.
__Senhor-apontou o menino- aquela é minha avó. Ela sempre me conta de uma rapaz que conheceu neste mar e que infelizmente nunca mais o viu.
Aquele senhor distinto então percebeu que era seu grande amor. Se reencontraram e esclareceram as lacunas de todo o tempo em que viveram longe. O mar lhe trouxe de volta seu grande amor e seu neto – o menino que jogava bola.