quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Estava pensando...
O personagem que eu crio é como um filho que nasce. Mas pra ele eu não dou comida, bebida ou roupas, e sim emoções, comportamentos, defeitos e qualidades. Ele se torna exatamente o que eu quero e não carrega nenhuma carga genética que me preocupe a pensar como será sua personalidade. Será bonito ou feio do meu jeito. Pode ser o que eu queria ser ou justamente o contrário exagerado. Pode sofrer sem sentir e se alegrar sem pensar. Vai aonde eu quero, somente. Encontra com quem eu penso convir. Começa quando eu achar melhor e acaba em sua melhor forma, no perfeito momento. E a linha entre a coinsciência de que um filho não é seu personagem e o personagem não pode ser seu filho é muito tênue. Preocupo-me com o cuidado que devo ter para não confundir e fazer da vida uma peça de marionets ou dessa peça a minha vida. De resto, sigo criando e crio vivendo.
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5 comentários:
O pensamento gera uma imagem que automaticamente se transforma em desejo e em materialização.
A linha que nos divide do personagem que criamos é muito delicada....realmente as vezes é fácil confundir as coisas.
Não veja como "mania". Essa palavra soa pejorativamente e tenho certeza que o sentido que você quis empregar era o conotativo. Veja como o exercício do raciocínio lógico, afinal "PENSAR FAZ BEM" e liberta.
"a consciência de que um filho não é seu personagem"
falta isso em muitos pais.
Uma leitora de meu blog visitou minha mais recente postagem e me disse que esse seu texto teria muito a ver com o que escrevi nele. O que você acha? Leia meu texto. Não acredito em coicidências, mas em verdades.
Sua capacidade de deixar o assunto um tanto implícito gera interesse e uma certa sensibilidade.
Abs,
fernando
http://neo-bio-blog.blogspot.com/
na verdade, cynthia, não foi o meu texto da Renata que tem a ver com esse seu, e sim o da iguana: http://neo-bio-blog.blogspot.com/2008/09/iguana-que-transformou-se-em-me.html
abs,
fernando
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